quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
A m o r . . .
"Eu sempre achei que o amor, que o grande amor, fosse incondicional. Que quando houvesse um grande encontro entre duas pessoas, tudo pudesse acontecer. Porque se aquele fosse o grande amor, ele sempre voltaria triunfal... Mas nem todo amor é incondicional. Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim. Porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo... Um grande amor não é possível. E talvez por isso é que seja grande – para que nele caiba o impossível.
Eu sempre achei que o amor, que o grande amor, fosse incondicional. Que quando duas pessoas se encontram, quando este Encontro acontece, pode trair, brochar, azar, todas as porradas... Sendo o grande amor, ele voltará triunfal, sempre. Mas não, nenhum amor é incondicional. Então, acreditar na incondicionalidade é decididamente precipitar o fim do amor. Porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo... E um amor não aguenta tudo. Nada nessa vida é assim. Daí você fala que esse amor não tem fim, para que o fim, então, comece. Um grande amor não é possível – e talvez por isso é que seja grande. Assim, nele obrigatoriamente cabe, tem de caber, também o impossível. Mas quem acredita? Quem acredita no impossível, se não apaixonadamente? Como a um Deus, incondicionalmente?"
(Afinal, o que querem as mulheres? - André Newmann)
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