terça-feira, 30 de setembro de 2008

30 DIAS

Hoje é dia de comemorar um mês de Gabriel. Um mês de sono incompleto, um mês de fraldinhas sujas, de pomadas pra assadura, de cheirinho gostoso de neném, de choros desesperantes e de leite, muito leite! Um mês de aprendizado intenso, de testes de paciência a todo momento. Parece que foi ontem que senti as dores do parto, mas também parece que Gabriel sempre esteve aqui conosco, tamanho já é seu espaço em nossas vidas. Ele chegou assim, fazendo muito barulho e trazendo muita alegria. Hoje, depois de um mês, que antes sempre me passava batido e corrido (ao contrário de agora), ele continua fazendo mais barulho e trazendo mais alegria! A minha casa ficou mais colorida e mais cheirosa, mais aconchegante e mais quentinha nesses últimos 30 dias. O que importa na verdade é que, depois do Gabriel, um mês passado não vai ser só mais um mês. A partir de agora, todo mês passado vai ser considerado um mês de vitórias, de superações e de muitas recompensas. Porque, apesar de tudo, sempre vale a pena no final!

domingo, 28 de setembro de 2008

Zzzz...


Uma imagem vale mais que mil palavras.
Não vale?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

GABRIEL, parte 2.

"Ai, meu pequeno...não vejo a hora de olhar dentro desses seus olhinhos, que serão brilhantes e cheios de vida, que serão atentos e não perderão um lance sequer de tudo o que acontece ao redor, que se puxarem os da mamãe não serão olhinhos, e sim, olhões. Não vejo a hora de conhecer você, conhecer seu cheiro. Eu aposto que você vai ser uma pessoa maravilhosa. Acho que vai ser um meninão cheio de energia, desses bem levados que às vezes precisam ficar sem sobremesa."
(18 de Julho, 2008)


Até agora as minhas expectativas só estão sendo superadas! Gabriel é lindo, lindo, lindo... é perfeito no seu delicado físico e já tem sua pequena e forte personalidade. Os olhos são semelhantes aos da mamãe, enormes e atentos. Os cabelos clarinhos, como os do papai eram quando tinha essa idade. Cade detalhe perfeitamente trabalhado, cada traço minuciosamente desenhado. O cheirinho de bebê inconfundível, mas mil vezes melhor. E que esperteza, "nem parece que esse menino tem só 15 dias". Juro, nunca pensei que pudesse ser tão emotiva, tão forte e tão fraca ao mesmo tempo. Minha presença aqui no blog não tem sido muito satisfatória, eu sei...mas é que eu nunca imaginei também que alguém pudesse passar tanto tempo só olhando um neném dormir. Gabriel é uma benção, uma dádiva - não sei ao certo se posso nomear. Meus dias (e noites!) têm sido exaustivos, mas imensamente gratificantes. Obrigada, meu filho, por ter nascido assim exatamente como você é e por fazer a mamãe se redescobrir a cada dia que passa! E obrigada, João, por ser este pai babão e sem jeito. Eu não conseguiria, nunca, passar por isso tudo sem você do meu lado! Amo vocês.

Beijos cheios do meu mais precioso carinho,

Mamãe.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

(RE)NASCIMENTO

Já faz um tempo que não escrevo, não sei se por falta de tempo ou por falta de palavras. Desde que Gabriel nasceu, eu, que sempre me vi rendida aos prazeres da escrita, não consegui sequer escrever uma frase a respeito dessa nova (e maravilhosa!) fase da minha vida.

Gabriel nasceu lindo e saudável. Enorme, e ao mesmo tempo pequenino. A mãe nasceu naquele exato momento em que seus olhos se encheram com a visão concreta de seu filho, um pedaço dela unido a um pedaço do pai, que também nascia ali, naquele exato e indescritível momento. Na sala de parto, junto ao sangue, à força, às contrações e à uma aliviante peridural, nascia não só Gabriel. Renasciam também a Ju-mãe e o João-pai. Nasciam também os desafios e a paciência. Nasciam as noites mal dormidas e as fraldas sujas.

Porém, por mais que eu tente, minhas meras e vagas frases são incapazes de descrever o que é renascer, o que é me descobrir e me ver mãe. Ali, na sala de parto, além de tudo que nasceu e renasceu conosco, nascia também uma forma completamente límpida e pura de amor. Um amor que conforta, que completa, que alegra e faz chorar. Um amor que, acreditem, é tão grande que chega até doer (e não há peridural neste mundo que anestesie, o que é melhor ainda).