domingo, 30 de novembro de 2008

TRIMESTRE

Mais trinta dias. Com eles, são somados os nossos três meses. Três meses de uma convivência intensa, de um amor que não tem mais pra onde crescer.

Gosto de pensar que o Gabriel é como uma árvore.
Começou como sementinha na minha barriga, cresceu lá dentro como uma planta, nasceu como nascem as flores, conheceu a luz do sol e as lágrimas, está sendo cultivada e não pára de crescer. Derrubou as paredes e o telhado de nossas casas para dar mais espaço aos seus galhos e à essa imensidão de sentimentos tão simples e tão belos. Gerou frutos deliciosos no coração da gente e no de cada um que parou para parabenizar, para fazer elogios ou, simplesmente, para admirar.

Gabriel, parabéns, meu filhote!
E obrigada por ter me apresentado o mais singelo e intenso de todos os sentimentos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

BOTE SALVA VIDAS

Ai, estou saudosa hoje! Quantas saudades da minha faculdade, dos meus estudos, do prazer que eu sentia ao pisar na Fumec, do pastel assado de frango da cantina. Quantas saudades das tardes ociosas, do "nada-pra-fazer", de passar dias na casa de uma amiga sem ter com o que me preocupar. Quantas saudades de dormir e acordar a hora que eu quiser, de tomar café ao meio-dia e almoçar às 16h, sem me preocupar em ter uma alimentação e uma rotina mais saudáveis. Quantas saudades de poder sair sem avisar, não ter hora pra ir nem pra voltar, de sair três, quatro, até cinco vezes por semana sem me sentir culpada...

Grandes poderes vêm acompanhados de grandes responsabilidades. O Gabriel veio e trouxe pra mim, além de tudo, um crescimento e amadurecimento intenso, imediato. Às vezes é difícil assimilar tudo isso, mas quem disse que a gente precisa entender tudo que a vida nos traz? O que nos cabe é aceitar o tempo que nos foi dado, e não digo isso como uma forma de conformismo barata. É mais prazerozo, e mais sábio, aprender a nadar junto com a correnteza e visitar lugares ainda desconhecidos, do que continuar nadando contra ela e acabar morrendo na praia.

No mais, só ficam as saudades daquela outra praia que eu costumava visitar... aquela praia chamada "Adolescência".

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

MEDO

Parei pra pensar e descobri que tenho medo de tudo. Medo de morrer, medo do escuro, medo de envelhecer, medo de fantasma, medo de alguma coisa dar errado, medo de ser assaltada, medo de barata, medo de mudar, medo de mim, medo da vida.
Das duas, uma: ou eu tenho muita auto-defesa ou então eu sou muito covarde.


Update: "Ou humana."

terça-feira, 11 de novembro de 2008

DO AMOR

- Ei, te amo!
- Amo você, meu amor.
- Te amo tanto...
- Te amo muito.
- Tchau, te amo.
- Mais que amo você.
- I love you
- Quer almoçar? Te amo!
- Te amão!!
- Amo você demais.
- Amo-lhe
- Eu te amo
- Bom dia, amo você!
- Tinhamu...
- Tchamo!
- Euteamojoão
- Oãojomaetue


Não tem mais jeito de expressar com palavras.
A solução é sentir...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

QUESTÃO Nº 2

As pessoas exigem demais. Fazer amigos, não.
A gramática exige demais. Escrever, não.
Economizar dinheiro exige demais. Gastar, não.
A vida exige demais. Viver, também.

Por que não nos transformamos em grandes clichês de livros auto-ajuda? Tranformamos nossa vida numa ciranda-cirandinha-bem-lalari-lará, assim, só pra variar?

A resposta é fácil.
(Exige demais.)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

QUESTÃO Nº 1

Nao importa o tamanho ou a importância das pessoas que estão ao seu lado. No fim do dia, no fim das contas, a gente sempre acaba percebendo que nós só podemos contar com nós mesmos. E como dói perceber isso... não é?

No ombro de quem a gente chora nessas horas?