segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia das crianças

E quem disse que eu não posso ser uma também?
Qua saudade de acordar nesse dia tão mágico e achar presentes na beirada da minha cama. Os presentes nada tinham de especiais, eram sempre pequenas lembrancinhas, mas que me faziam imensamente feliz. Engraçado como é o tempo. Naquela época eu ficava feliz com coisas tão banais, tão simples e tão singelas. Parece que quanto mais o tempo vai passando, mais vai se tornando dificil ficar feliz.
As preocupações aumentam, os problemas, as lamúrias... tudo fica maior e quase não sobra espaço pra ser, de fato, feliz. E a gente entra num ciclo tão vicioso e tão cômodo que nem percebe! O nome desse ciclo é rotina, e acho que é por isso que a infância é tão sublime pra mim. Porque ser criança significa não ter rotina. Significa ser sensível, ser observador, ser aberto. Significa ter o desconhecido na palma das mãos.
E como eu gosto de tudo que é desconhecido, misterioso, distante...
O segredo está em sim, continuar com a nossa rotina diária, mas tratar de impedir a rotina de pensamentos, de sonhos, de idéias.

Meu nome é Juliana e minhas concepções mudam de hora em hora. Quero voltar a ser criança. Vamos procurar tatu-bolinha comigo?

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