terça-feira, 8 de maio de 2012

Carência disfarçada de amor

A sociedade prega que as pessoas vivam em pares. Isso não é de hoje. Das duas, uma: ou você tem namorado, amante, parceiro; ou está sozinha. Eu gostaria de dizer que sinto uma imensa preguiça desse papo. Papo furado de quem leu muito“Romeu e Julieta”.

O que eu vejo, todos os dias, são pessoas desesperadas para encontrar alguém. Mulheres lindas e inteligentes que se acham incompletas porque não têm um par. Esse tipo de coisa me entristece. Me faz duvidar dos casamentos aos montes que andam marcando por aí. Desse bando de casais saindo juntinhos da igreja e logo depois indo ao cartório - cada um com seu advogado. É tanta gente que casa sem querer. Que namora e dorme junto, mas sequer sabe com o quê o parceiro anda sonhando.

As pessoas banalizaram o amor e o colocaram em pacotes. Com laços de fita e tudo. Muito chique. Tudo na sacolinha da Trousseau e da Tool Box. Eu acredito no amor, mas não como um presente embutido na lista de casamento. Não como uma salvação para duas almas perdidas.

Acredito no amor que vem como um prêmio para as almas que conseguem se achar. E se conhecer. E se permitir.

2 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Juliana, concordo muito com você. Em relacionamento que tem a sorte de ter amor o casamento é um detalhe... Com tempo, passe no http://jefhcardoso.blogspot.com/ e deixe sua crítica que eu aguento “º~º”

Unknown disse...

acho muito engraçado falar de amor.. concordo em muitas coisas, porém o que a sociedade tem feito nada mais é que uma Evolução inversa ou simplesmente um retardamento mental sendo que eles visam estimular o lado primitivo que seria o extinto!
Acho tão perfeito a relação dos pinguins!
Como seria conosco? Sendo que o ser humano é esgoista (até certo ponto é válido ) porém as pessoas hoje não tem escrupulos... vivemos em um Vale Tudo, onde quem tem dinheiro manda!